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Foto do escritorMarcelo Costa Santos

Catar, FIFA e valores medievais

Atualizado: 24 de out. de 2023

Há muita indignação com o Catar e a FIFA, especialmente entre os ditos liberais mais à esquerda.


Quem pensa o mundo criticamente e de forma independente de pré-conceitos arcaicos, já sabe há pelo menos umas duas décadas que o relativismo cultural é uma grande bosta. Há, sim, um choque entre a civilização universal e a barbarie. Goste-se ou não, é como é.


Não existe etnocentrismo/eurocentrismo quando estamos discutindo valores universais, entre eles os direitos das mulheres, dos LGTB+, das minorias e a democracia.


Só completos imbecis acham “normal” palestinos do Hamas subjugarem mulheres e matarem homossexuais, normalmente baseados no princípio não explicitado de que é só “porque são inimigos do meu inimigo”. Pior ainda, usam como desculpa “oficial” o relativismo cultural: “Ah, eles são muçulmanos e têm uma cultura ’diferente’ que tem de ser respeitada! Não podemos impor nossos padrões ocidentais a eles!”


O mesmo vale para países como Arábia Saudita, Yemen, Emirados Árabes, Sudão e tantos outros.


Com o Catar no foco mundial, ficou claro aos pseudo liberais o que é a vida real nos países medievais e sanguinários que eles adoram defender.


As histórias dos dissidentes perseguidos pelo Catar, eventos como os pernambucanos que apanharam da polícia que confundiu a bandeira pernambucana com uma LGTB+ e a atitude execrável da FIFA, fizeram a “guerra civilizacional” ficar clara e palpável, deixando de ser um conceito “imperialista dos neo-conservadores reacionários” (sic).


Para aqueles que agora entenderam as reais implicações do relativismo cultural, bem-vindos ao mundo moderno iluminista. Demoraram quase 300 anos para cá chegar, mas antes tarde do que nunca.


Já para aqueles que ainda acham que o Salman Rushdie mereceu ser condenado à morte por um Mullah tosco medieval, ou que ainda vão continuar a defender regimes ou organizações terroristas como o Hamas, Arábia Saudita e similares, eu tenho só uma recomendação: vão viver para lá! Especialmente aqueles que são LGTB+ e/ou adoram criticar qualquer pessoa que não pense exatamente como eles, sugiro uma temporada na Faixa de Gaza, seguida por outras no Sudão, Catar, Yemen e Arábia Saudita.


Se sobreviverem mais de uma semana, antes de serem apedrejados à morte, quem sabe aprendam alguma coisa…


PS: e parabéns à seleção Alemã, por enquanto a única que peitou a FIFA e os cataris em pleno campo de futebol!




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